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Vendas do comércio tem o pior resultado da história.

  • Agência Reuters
  • 16 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Ponto de quebra!

As vendas no varejo brasileiro registraram em 2015 sua maior queda histórica, em meio ao cenário de recessão econômica, primeiro resultado negativo desde 2003 e puxado por perdas em segmentos importantes como móveis, eletrodomésticos e combustíveis.

No ano passado, as vendas caíram 4,3 por cento sobre 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Este é o pior resultado na série histórica iniciada em 2001 e a primeira queda desde o recuo de 3,7 por cento visto em 2003, reflexo da economia em forte recessão agravada por confiança muito fraca e juros elevados.

Somente em dezembro, ainda segundo o IBGE, a atividade teve recuo de 2,7 por cento contra novembro, resultado mais fraco em um ano, registrando queda de 7,1 por cento sobre o mesmo mês do ano anterior.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de recuo de 2,50 por cento na comparação mensal e de 7,05 por cento sobre um ano antes.

O IBGE informou que o pior desempenho no volume de vendas entre as atividades no varejo restrito em 2015 ficou para Móveis e eletrodomésticos, com queda de 14 por cento. Só em dezembro, o tombo foi de 8,7 por cento sobre o mês anterior.

As vendas de Combustíveis e lubrificantes chegaram a subir 0,5 por cento em dezembro, mas fecharam o ano com recuo de 6,2 por cento.

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, caiu 1,0 por cento no último mês do ano, terminando 2015 com perdas de 2,5 por cento.

Ainda segundo o IBGE, o volume de vendas no varejo ampliado --que inclui veículos e material de construção-- caiu 0,9 por cento em dezembro sobre o mês anterior, fechando o ano com recuo de 8,6 por cento.

 
 
 

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